VOX VICTIMAE Morto! Consciência quieta haja o assassino Que me acabou, dando-me ao corpo vão Esta volúpia de ficar no chão Fruindo na tabidez sabor divino! Espiando o meu cadáver ressupino, No mar da humana proliferação, Outras cabe;as aparecerão Para compartilhar do meu destino! Na festa genetlíaca do Nada, Abraço-me com a terra atormentada Em contubérnio convulsionador... E ai! Como é boa esta volúpia obscura Que une os ossos cansados da criatura Ao corpo ubiqüitário do Criador!