SONETO XV E o mar gemeu a funda melopéia À luz feral que a tarde morta instila, Triste como um soluço de Dalila, Fria como um crepúsculo da Judéia. Já Vésper, no Alto, a lânquida, cintila! Naquela hora morria para a Idéia A minha branca e desgraçada Déa, Qual rosa branca que ao tufão vacila. E o mar chamou-a para o fundo abismo! E o céu chamou-a para o Misticismo. Nesse momento a Lua vinha calma E céu e mar num desespero mudo Não viram que num halo de veludo À alma de Déa se evolava est’alma.