SONETO XI Adeus, adeus, adeus! E suspirando Saí deixando morta a minha amada, Vinha o luar iluminando a estrada E eu vinha pela estrada soluçando. Perto um ribeiro claro murmurando Muito baixinho como quem chorava, Parecia o ribeiro estar chorando As lágrimas que eu triste gotejava. Súbito ecoou o sino o som profundo! Adeus! -- eu disse. para mim no mundo Tudo acabou-se, apenas restam mágoas. Mas no mistério astral da noite bela Pareceu-me inda ouvir o nome dela No marulhar monótono das águas!