SONETO IV Ao meu prezado irmão Alexandre Júnior pelas nove primaveras que hoje completou. Canta no espaço a passarada e canta Dentro do peito o coração contente, Tu’alma ri-se descuidosamente, Minh’alma alegre no teu rir s’encanta. Irmão querido, bom Pap[a, consente Que neste dia de ventura tanta Vá, num abraço de ternura santa, Mostrar-te o afeto que meu peito sente. Somente assim festejarei teus anos; Enquanto outros podem, dão-te enganos, Jóias, bonecos de formoso busto, Eu só encontro no primor da rima A justa oferta, a jóia que te exprima O amor fraterno do teu mano.