SONETO II N’augusta solidão dos cemitérios, Resvalando nas sombras dos ciprestes, Passam meus sonhos sepultados nestes Brancos sepulcros, pálidos, funéreos. São minhas crenças divinais, ardentes -- Alvos fantasmas pelos merencórios Túmulos tristes, soturnais, silentes, Hoje rolando nos umbrais marmóreos, Quando da vida, no eternal soluço, Eu choro e gemo e triste me debruço Na laje fria dos meus sonhos pulcros, Desliza então a lúgubre cooorte. E rompe a orquestra sepulcral da morte, Quebrando a paz suprema dos sepulcros.