SEDUTORA Alva d’aurora, e em lânguida sonata Vinhas transpondo a margem do caminho, Branca bem como empalidecido arminho, Alvorejando em arrebol de prata. Bendita a Santa do Carinho, inata! E, ajoelhando à imagem do Carinho, O roble altivo entreteceu-te um ninho, Alva d’aurora, te acolheu a mata. Pérolas e ouro pela serrania... No lago branco e rútilo do dia O azul pompeava para sempre vasto. Chegaste, o seio branco, e, tu, chegando, Uma pantera foi-se ajoelhando, Rendida ao eflúvio do teu seio casto!