PELO MUNDO Ânsias que pungem, mórbidos encantos, Crepitações de flamas incendidas Nalma explodindo como fogos santos, Vão pelo mundo ensangüentando as Vidas. Eflúvios quentes e fatais quebrantos Crestam a alma das virgens adormidas... E as brumas velam nos sinistros mantos E as virgens dormem nas tumbais jazidas! Súbitos fremem ‘spasmos derradeiros... E a paixão morre e os corações coveiros Vão como duendes pelos céus risonhos, Chorando auroras músicas perdidas Na estrada santa ensangüentando as Vidas, Nos campos-santos enterrando os Sonhos!