O PÂNTANO Podem vê-lo, sem dor, meus semelhantes!... Mas, para mim que a Natureza escuto, Este pântano é o túmulo absoluto, De todas as grandezas começantes! Larvas desconhecidas de gigantes Sobre o seu leito de peçonha e luto Dormem tranqüilamente o sono bruto Dos superorganismos ainda infantes! Em sua estagnação arde uma raça, Tragicamente, à espera de quem passa Para abrir-lhe, às escâncaras, a porta... E eu sinto a angústia dessa raça ardente Condenada a esperar perpetuamente No universo esmagado da água morta!