NOME MALDITO Das trombetas proféticas o alarde Falou-lhe, por seus onze augúrios certos: “É maldito o teu nome! E aos céus abertos, Não há divina proteção que o guarde!” Dúvidas cruéis! Momentos cruéis! Incertos E cruéis momentos! Ânsias cruéis! E, à tarde, Saiu aos tombos, como um cão covarde, A percorrer desertos e desertos... E, assombrado, com medo do Infinito, Por toda a parte, onde, aos tropeços, ia, Por toda a parte viu seu nome escrito! Vieram-lhe as ânsias. Teve sede e fome... E foi assim que ele morreu um dia Amaldiçoado pelo próprio nome!