NOIVADO Os namorados ternos suspiravam, Quando há de ser o venturoso dia?! Quando há de ser?! O noivo então dizia E a noiva e ambos d’amores s’embriagavam. E a mesma frase o noivo repetia; Fora no campo pássaros trinavam. Quando há de ser?! E os pássaros falavam, Há de chegar, a brisa respondia. Vinha rompendo a aurora majestosa, Dos rouxinóis ao sonoroso arpejo E a luz do sol vibrava esplendorosa. Chegara enfim o dia desejado, Ambos unidos, soluçara um beijo, Era o supremo beijo de noivado!