NO CLAUSTRO Pelas do claustro salas silenciosas, De lutulentas, úmidas arcadas, Na vastidão silente das caladas Abóbadas sombrias tenebrosas, Vagueiam tristemente desfiladas De freiras e de monjas tristurosas, Que guardam cinzas de ilusões passadas, Que guardam pet’las de funéreas rosas. E à noute quando rezam na clausura, No sigilo das rezas misteriosas, Nem a sombra mais leve de ventura! Só as arcadas ogivais desnudas, E as mesmas monjas sempre tristurosas, E as mesmas portas impassíveis, mudas!