MINHA ÁRVORE Olha: É um triângulo estéril de ínvia estrada! Como que a erva tem dor... Roem-na amarguras Talvez humanas, e entre rochas duras Mostra ao Cosmos a face degradada! Entre os pedrouços maus dessa morada É que, às apalpadelas e às escuras, Hão de encontrar as gerações futuras Só, minha árvore humana desfolhada! Mulher nenhuma afagará meu tronco! Eu não me abalarei, nem mesmo ao ronco Do furacão que, rábido, remoinha... Folhas e frutos, sobre a terra ardente Hão de encher outras árvores! Somente Minha desgraça há de ficar sozinha!