HOMO INFIMUS Homem, carne sem luz, criatura cega, Realidade geográfica infeliz, O Universo calado te renega E a tua própria boca te maldiz! O nôumeno e o fenômeno, o alfa e o ômega Amarguram-te. Hebdômadas hostis Passam... Teu coração se desagrega, Sangram-te os olhos, e, entretanto, ris! Fruto injustificável dentre os frutos, Montão de estercorária argila preta, Excrescência de terra singular. Deixa a tua alegria aos seres brutos, Porque, na superfície do planeta, Tu só tens um direito: -- o de chorar!