A PESTE Filha da raiva de Jeová -- a Peste N’um insano ceifar que aterra e espanta, De espaço a espaço sepulturas planta E em cada coração planta um cipreste! Exulta o Eterno e... tudo chora, tudo! Quando Ela passa, semeando a Morte, Todos dizem co’os olhos para a Sorte -- É o castigo de Deus que passa mudo! -- Fúlgido foco de escaldantes brasas -- O sol a segue, e a Peste ri-se, enquanto Vai devastando o coração das casas... E como o sol que a segue e deixa um rastro De luz em tudo, ela, como o sol -- o astro -Deixa um rastro de luto em cada canto!