A NAU A Heitor de Lima Sôfrega, alçando o hirto esporão guerreiro, Zarpa. A íngreme cordoalha úmida fica... Lambe-lhe a quilha a espúmea onda impudica E ébrios tritões, babando, haurem-lhe o cheiro! Na glauca artéria equórea ou no estaleiro Ergue a alma mastreação, que o Éter indica, E estende os braços da madeira rica Para as populações do mundo inteiro! Aguarda-a ampla reentrância de angra horrenda, Pára e, a amarra agarrada à âncora, sonha! Mágoas, se as tem, subjugue-as ou disfarce-as... E não haver uma alma que lhe entenda A angústia transoceânica medonha No rangido de todas as enxárcias!