À MESA Cedo à sofreguidão do estômago. É a hora De comer. Coisa hedionda! Corro. E agora, Antegozando a ensangüentada presa, Rodeado pelas moscas repugnantes Eis-me sentado à mesa! Como porções de carne morta... Ai! Como Os que, como eu, têm carne, com este assomo Que a espécie humana em comer carne tem!... Como! E pois que a Razão não me reprime, Possa a terra vingar-se do meu crime Comendo-me também.